Foi encontrado trabalho escravo em fábricas de confecção subcontratadas pela Zara, no Brasil. A imprensa referiu que a investigação levou a 52 autos de infracções contra a Zara, por discriminação étnica de trabalhadores das tribos Quechua e Aimará que recebiam pior tratamento que os outros trabalhadores, contratações ilegais, condições degradantes, salários muito baixos e jornadas exaustivas de até 16 horas diárias.
Apesar da Inditex, proprietária da marca, ter um Código de Conduta para Fabricantes de Unidades Externas, é bom que aumente o controlo sobre quem contrata porque senão, amigos, vou deixar de comprar nas vossas lojas. Sei que sou uma gota de água, e nem vão notar a minha falta, mas talvez haja por aí mais gotas de águas conscientes.
Queria mesmo é que houvesse uma instituição que investigasse a ética das empresas a diferentes níveis (respeito pelos direitos laborais, impacto ambiental, responsabilidade social, ...) para que eu pudesse fazer as minhas compras de forma responsável. Se há coisa que me irrita é não saber em que condições os produtos foram feitos....e que estou contribuir para a riqueza de exploradores.
3 comentários:
Querida, é melhor começares a pensar no impotente que és, que somos. Se fosse só essa marca, se o problema fosse apenas o calçado e o vesturário, poderiamos pensar em tirar uma formação em costura e resolvíamos parte do problema. Infelizmente, a exploração existe e bem à vista de todos...
pois, infelizmente existe em qualquer marca e lugar... :S
Se vais por aí, rapidamente verás que começas a andar nua...
Deixa as autoridades fiscalizar e fazerem o seu trabalho, porque mesmo que mal pago, é melhor que nenhum trabalho at all...
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