31.12.12

Balanço de 2012... porque hoje faz parte

No dia 31.12.2011 fiz um post orientador para 2012. Vamos ver o que aconteceu ao longo do ano:
 
 
□  Viajar cá dentro e fora (que me lembre...em Portugal: Gerês, Vila Nova de Cerveira, Frecha da Mizarela - Arouca; Fisgas de Ermelo -Vila Real, Zambujeira do Mar, Odeceixe, Porto, Golegã, Arrábida, Elvas, Mora. Em Espanha: Badajoz, Parque Nacional Doñana e arredores ...)
□  Melhorar o inglês (didn´t happen)

□  Mudar de emprego, para a área que quero (não mudei de emprego mas mudei de departamento, para uma área de gestão de projectos e de uma rede nacional, que acho que vai contribuir muito para o meu desenvolvimento e para o meu CV... se bem que o próximo ano vai ser mesmo difícil...Adorei ter co-coordenado a parte portuguesa de uma projeto transnacional em que acreditei mesmo)
 
□  Vestir melhor mas no meu próprio estilo (acho que não aconteceu...mas também não é algo que me preocupe muito)
 
□  Fazer posts mais pessoais, relacionados com o meu percurso de crescimento pessoal (também não aconteceu, para isso é preciso algum tempo de reflexão... e não tive tempo...ou energia para fazer esse esforço)

□  Andar mais a pé e de bicicleta (andei mais de bicicleta... até fui dos Olivais à Costa da Caparica...que para mim foi um feito)
 
□  Aprender minderico (não aprendi propriamente a falar...mas fiquei a conhecer mais a história e o contexto...obrigada Vera)

□  Enviar mais postais (enviei mais postais pelo Postcrossing... e recebi postais de todo o mundo. Recebi um da China que me falava do Sporting . Só por isso... vou hoje enviar mais uns 5.)

□  Formação na área de gestão de ONG (não fiz em gestão mas fiz um curso intensivo em Empreendedorismo Social, pelo IES by INSEAD)
 
□  Ler mais e fazer recessões críticas, para registar o que aprendi com eles ( li mais mas não registei. Por isso a minha prenda de Natal a mim própria foi um Moleskine Passion Books para começar a registar o que leio. Fui assídua leitora da Biblioteca dos Olivais, até esta ter mudado de horário)
 
□  Não engolir sapos (acho que este ano engoli menos sapos, engoli demasiados no ano anterior)
 
□  Demonstrar mais aquilo que sinto (ando a tentar... isto é mesmo difícil para mim... continua o desejo para 2013)
 
□  Seguir o lema do Gandhi “Felicidade é quando o que pensamos, o que dizemos e o que fazemos estão em harmonia” (este continua o meu lema para a vida)
 
□  Ser mais criativa ( eu tenho muitas ideias, e cada vez mais lhes dou atenção... só que a maior parte das vezes não as concretizo... algo a melhorar)
 
□  Aprender finalmente a costurar (fiz um workshop em iniciação à costura... agora há que praticar, praticar, praticar....)
 
□  Ser mais concentrada, mesmo quando não gosto do que estou a fazer, fazer com mais brio (sempre a melhorar)
 
□  Procrastinar menos (pois... isto também faz parte da vida... mas como trabalhei mais, também posso procastinar um bocadinho mais em outras áreas)
 
□  Tratar da minha saúde - check-up, análises, dentista,… (catano, só fui ao dentista, mas quero ver se vou ao médico para fazer análises depois de amanhã)
 
□  Organizar mensalmente um jantar com amigos ou família (não cumprido, infelizmente)
 
□  Criar um projecto novo (criei um projecto mas acabei por não o pôr em prática... está em stand-by, não está esquecido)
 
□  Escrever algum artigo (não escrevi)
 
□  Emagrecer uns 4 kg (não emagreci... mas também não engordei...há que ver sempre o lado positivo das coisas)
 
□  Abrir uma actividade em part-time (não abri... trabalho e faço voluntariado nas horas livres)
 
□  Ficar menos a remoer nas coisas ou recriminar-me (acho que estou 5% ou 10% melhor)

□  Manter a casa mais arrumada (não está o caos...mas pode estar melhor)
 
□  Escrever as ideias que me vão surgindo e citações que vou encontrando (não tenho feito mas vou começar a fazer)
 
□  Fazer “flor” do desempenho profissional (Richard Bolles) (não fiz... e já nem me lembrava disto)
 
□  Manter um estilo de vida minimalista (eu acho que sou bastante minimalista embora ainda pudesse ser mais. Um dia destes, dei volta ao roupeiro e dei tudo o que não usava há pelo menos 1/2 anos)
 
□  Ir visitar a família mais vezes (tenho de me esforçar mais...a minha mãe está sempre a reclamar)
 
□  Dar mais amor àqueles que gosto (espero que tenha dado)
 
□  Continuar empenhada na associação (entrei para a direcção,  e este ano, apesar de altos e baixos e de alguns momentos frustrantes, acho que demos grandes passos para a concretização dos objectivos que idealizámos. Foi um ano muito rico nesse sentido. No entanto, preocupa-me muito a sustentabilidade da associação para o próximo ano, nesta área é que tenho de ter ideias criativas.)
 
□  Cumprir esta lista de resoluções (vendo bem, cumpri muitas delas)
 
□  …

À parte da lista, acrescento ainda alguns factos que também fizeram parte de 2012:
- 4 mortes na família (tio, tia-avó, prima, primo afastado)
- 1 baptizado, 1 casamento, 3 "sobrinhos" novos
 
 
 
Concedei-me a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para modificar aquelas que posso e a sabedoria para distinguir umas das outras.”

Que 2013 seja um ano cheio de saúde, dinheiro e amor para todos...

30.12.12

Hobbit...



Fui ao cinema ver O Hobbit.

Estes filmes são giros pelo entretenimento puro mas, realmente, se formos a ver, não trazem nada de grande profundidade. Falam um pouco de coragem, de acreditar nos outros, de lealdade...mas mesmo assim, não sentem que falta ali mais qualquer coisa?


Porém, algumas dos trechos que me ficaram na memória:


Bilbo diz "Bom dia" para Gandalf e ele responde:  "O quê queres dizer com isso? estás a desejar-me um bom dia, estás a dizer que o dia está bom, queria eu queira quer não, que te sentes bem neste dia ou que é um dia para se estar bem?"  

Não é o que realmente vos apetece responder a algumas pessoas quando vos dizem "Bom dia"?


Ou a cena entre Galadriel e Gandalf (na imagem)
"Saruman believes it is only great power that can hold evil in check, but that is not what I have found.  
I found it is the small everyday deeds of ordinary folk that keep the darkness at bay. Small acts of kindness and love."


As pequenas coisas do dia-a-dia são a essência da vida no fundo, não são?

29.12.12

Pinga amor...




Anteontem, fui ao Jumbo do Dolce Vita Tejo trocar um livro repetido que me deram no Natal. Quando andava à procura de outro livro, a ler os resumos das contracapas, encontrei um "Pinga amor".
 Já tinha ouvido falado deles mas nunca pensei que ia encontrar um.

Segundo o blogue Pinga Amor por aí, "a ideia é soltar um sorriso nos locais mais inesperados e banais. Deixar um coração por aí para que alguém o encontre e o leve consigo. Aquecer a alma dum desconhecido, ajudar o próximo, encher o coração com a ajuda do destino."

Nem a propósito este pinga amor estava escondido num livro com o título: "Nada é por acaso", e se calhar não é mesmo ;).


Pelo menos, alegrou o meu dia encontrar algo fofinho e inesperado no meio de um centro comercial,  é verdadeiramente delicioso e inspirador.


Este pingo tinha ainda a frase:
“Para crescer, tem de estar disposto a deixar que o seu presente e futuro sejam totalmente diferentes do seu passado. A sua história não é o seu destino.” Alan Cohen




16.12.12

helping friends...




Às vezes é tão mais fácil ajudar a resolver os problemas dos outros, parecem-nos tão mais simples ou solúveis que os nossos. O distanciamento traz muitas vezes discernimento.
Se ajudássemos os outros e os outros nos ajudassem a nós (dentro do razoável, claro), seria um círculo perfeito.


8.12.12

A dificil maternidade/paternidade...

"Nascimentos em Portugal, uma catástrofe anunciada



Cada ano que passa registam-se menos nascimentos em Portugal. Explicações simplistas e centradas no presente, que domina os debates da actualidade, dirão que isso se deve à crise. Mas apesar das circunstâncias actuais, este não é um fenómeno conjuntural. A descida é constante desde a década de 1980 e não foi invertida mesmo em períodos de melhoria das condições de vida da população.
Importa, por isso, reflectir sobre outras razões para esta acentuada perda de nascimentos cujos efeitos a médio prazo já não é possível ignorar. Tanto mais que o desejo de ter filhos está presente nos projectos dos jovens e a família ideal continua a ser associada à existência de crianças, como mostram alguns inquéritos sociológicos.

Nesta discussão ignora-se frequentemente uma cultura marcada pela hostilidade em relação à parentalidade e pela ausência de apoio à família, para além dos apoios fornecidos pela própria família, como se o assunto apenas a ela dissesse respeito, e que se foi instalando à vista de toda a gente.

Nas cidades, apesar do aumento dos parques infantis nos jardins públicos, um carrinho de bebé ainda tem que disputar o passeio com os automóveis e as distâncias entre a casa, o emprego e o infantário ou a escola impõem uma correria permanente. A resposta dos Governos, embora lenta, também revelou algum esforço: foi preciso esperar pela década de 1990 para surgir a licença de paternidade paga e pela década seguinte para assistir ao alargamento do pré-escolar.

Do lado do mundo do trabalho, pelo contrário, a pressão não parou de aumentar, sujeitando as mulheres a interrogatórios indecorosos sobre a sua intimidade e despedindo-as ou negando-lhes um posto de trabalho se estavam grávidas. Para as que têm emprego, a decisão de gozar a licença de maternidade, vista como uma espécie de direito à preguiça, é geradora de mau ambiente no trabalho ou ameaças à sua carreira, como se cuidar de um recém-nascido não fosse um direito consagrado na lei e um dever cívico. Pressão idêntica é exercida sobre os homens, acrescida de piadas sobre a sua virilidade, quando ousam assumir a responsabilidade do papel de pais e usufruir da licença a que têm direito. Face a estas pressões, as mulheres vão adiando os projectos de maternidade, assim desafiando a probabilidade de surgirem problemas de infertilidade.

Mas este é também o país onde se continua a afirmar que uma família só pode ser constituída por um homem e uma mulher e, além disso, casados, condições impostas às mulheres inférteis que pretendam aceder à procriação medicamente assistida, mesmo que estejam fortemente motivadas para a maternidade e tenham condições para a assumir. Em contrapartida, não se vislumbra qualquer preocupação pela forma como, ao longo dos últimos anos, o trabalho foi invadindo a vida familiar, retirando-lhe tempo de partilha, segurança económica e projectos de futuro.

Face à brutal desregulação do mundo do trabalho a que se assiste actualmente e perante a evolução do passado recente, é legítimo perguntar onde se vai encontrar a capacidade produtiva e criativa do país daqui a umas décadas. Porque um país sem crianças é um país sem futuro."

1.12.12

espelhos de lojas

Detesto os espelhos dos provadores das lojas...são muito cruéis.

O espelho da minha casa é tão mais simpático...