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11.5.12

Se morre mais alguém...não sei...

Há 15 dias morreu uma tia-avó…ontem morreu uma prima… e tenho um tio muito doente…tudo do mesmo lado família. Hoje morreu o irmão de uma ex-colega minha (deixo aqui a música dele, que é de uma tristeza profunda, vinda lá das profundezas).
 


Podia agora debitar longamente sobre a morte, e hei-de fazê-lo, mas hoje estou sem forças. Vou antes fazer um tiramisu, com a receita que essa minha prima me ensinou há muitos anos atrás e recordar os bons momentos que passei com ela.

28.6.11

Não aproveites, não...


Um ex-colega de trabalho morreu este fim-de-semana. 40 anos, 3 filhas pequenas, tinha saído há 3 meses para o trabalho da vida dele... Agora que estava feliz... teve um enfarte de miocárdio.
A vida realmente é muito parva!

2.11.10

Finados...


Ando numa de revivalismo…mas esta altura é muito celebrada lá na terra… e como às vezes não consigo ir lá…fico a pensar nisto.
Na altura de Todos-os-Santos, é também o dia dos finados. Toda a gente na terrinha vai arranjar as campas no cemitério, pôr flores mais bonitas que o habitual e em maior quantidade, bem como velas. Na minha terra, não sei se é geral, no dia 2 há uma missa ao fim do dia em que no final se visita o cemitério…como no Inverno já é de noite, todas as campas estão iluminadas com velas.
Sempre achei piada ir ao cemitério à noite… e claro que está cheio de gente e cheio de velas, logo não tem nada de assustador, mas tem sempre aquela mística. Depois se tens mais que um morto na família, tens de andar de campa em campa durante as cerimónias porque não queremos cá gente falecida sozinha. Eu tenho de andar entre a campa do meu irmão, dos meus avós maternos (a mesma) e entre os meus avós paternos e tios (estas últimas são lado a lado, e sempre me facilitam a viagem).
Claro que as pessoas conseguem sempre deturpar a essência das coisas e em vez de relembrarem os familiares falecidos acabam por estar mais preocupadas com quem tem a campa mais bem arranjada…. tipo concurso…enfim…

26.10.10

A morte na cidade e no campo...


Sempre achei que há coisas que são vividas de maneira diferente por pessoas da cidade e por pessoas de sítios mais pequenos. Uma delas é a morte. Ontem morreu o avô da minha melhor amiga e ela estava a dizer que era o primeiro funeral a que teria de ir. Já lhe morreram as outras duas avós e ela não foi ao funeral de nenhuma, apesar de, no caso de uma, ela ter tratado de tudo (desde a escolha do caixão à burocracia) dado que foi de repente e os pais estavam no estrangeiro. No entanto, tenho mais amigas de Lisboa que não vão aos funerais dos familiares. Não estou a criticar, mas para mim era impensável não ir ao funeral de alguém familiar/amigo ou até às vezes conhecido.

Em aldeias e vilas acho que a morte é encarada como algo mais natural, porque desde pequenos estamos habituados a ela. Eu vou a funerais desde pequena... até porque o funeral num sítio menos povoado acaba por ser um acontecimento, toda a gente praticamente se conhece, vai quase toda a terra. Lembro-me de andar a brincar na rua em criança com os meus amigos, vivia relativamente perto da igreja e do cemitério, se víamos passar um funeral, claro que íamos para lá. Por outro lado, se não fosse a um funeral de um familiar, acho que o resto da família me deixava de falar no mínimo. No entanto, mais que isso, faz-me um bocado confusão não acompanhar a pessoa na última hora, afinal é uma última homenagem, é como se se provocasse solidão no morto, morrer desacompanhado. Não sei, é a sensação que tenho.