Muitas práticas pagãs foram sendo assimiladas pelo cristianismo e por outras religiões, que acabaram por adaptar muitas das celebrações anteriores.
Nesta
altura comemora-se a chegada da Primavera celebrada pelos antigos povos pagãos
da Europa, através da veneração à deusa da primavera – Eostre (Ostera), representada pela figura de uma mulher que
observa um coelho e segura um ovo nas mãos, todos elementos simbólicos do ideal
de fertilidade e de renovação.
Para os
judeus, antes mesmo do nascimento de Jesus, a páscoa - Pessach - já era
celebrada e tinha outro sentido: o de liberdade e de passagem após anos de
escravidão no Egito, quando Deus enviou dez pragas sobre o povo do Egito e
depois de todas elas o faraó libertou os escravos - judeus.
Os cristãos
católicos, na Páscoa, celebram a ressurreição de Jesus, depois da sua morte três
dias antes por crucificação. Este é um momento crucial para esta religião e
teria ocorrido nesta época do ano (celebra-se no primeiro domingo após a primeira lua cheia a partir do
inicio da primavera).
Também nesta altura, o hinduísmo celebra
o Holi ou Festival das Cores, que é um festival que
se realiza na Índia e que comemora a chegada da Primavera. Neste dia, as
pessoas atiram tintas das mais diversas cores umas às outras. Esta brincadeira
começa quando crianças atiram as tintas aos pais e irmãos sendo que, no final,
todos estão completamente pintados e coloridos.
Em qualquer uma destas 4 filosofias celebra-se a passagem, a
mudança, a renovação…